Os dois salões do Clube Dores, um deles onde parte do revestimento de gesso caiu ferindo foliões na madrugada deste domingo, no Clube Recreativo Dores, em Santa Maria, só poderão ser usados para qualquer atividade depois que a diretoria do clube apresentar laudo técnico aos bombeiros.
Conforme comandante do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, tenente-coronel Luis Marcelo Gonçalves Maya, o clube estava com todos os alvarás de prevenção a incêndio em dia. Além disso, na última semana, os bombeiros fizeram uma vistoria extra no Clube Dores e no Avenida Tênis Clube. Mas o gesso não é um dos itens vistoriados.
_ O revestimento em gesso não é um dos itens previstos para a fiscalização de prevenção a incêndio. Como a legislação não prevê isso, não há fiscalização dessa estrutura, normalmente _ afirma o comandante.
O Instituto Geral de Perícias (IGP) já concluiu a perícia no local, e o salão La Sagra não está mais interditado. Porém, os bombeiros fizeram um acordo com o clube para que seja apresentado um laudo técnico feito por um engenheiro para atestar que não há mais riscos de que o gesso se desprenda do teto, antes de usar novamente o salão. O acordo vale para o La Sagra e para o Salão Nobre. Se a diretoria do clube apresentar um laudo aos bombeiros, a programação poderá ser retomada.
As conclusões da perícia ainda não foram divulgadas. De acordo com o responsável pelo setor jurídico do Clube Recreativo Dores, Marcelo Zampieri, o clube não vai se manifestar sobre o fato antes de concluir os levantamentos de informações para avaliar as causas do acidente.